Levei uns três dias para memorizar esse nome...
Com muito tato, o convenci a me deixar dormir ali duas noites, do contrário não conseguiria conhecer nada, já que chegamos durante a noite. A condição era eu sair de manhã e só voltar de noite. Bem o que queria!
De manhã fui caminhando até a orla, achei um canto perto de um quiosque e fiquei lendo e tomando banho de rio: precisava de um descanso e, principalmente, de um refresco!
Rio Paraná.
O anfitrião tinha me dito para não perder a praia tal, então almocei no quiosque e segui na direção informada. Cheguei num centro de informações e, como disseram que passava um ônibus de linha até a outra praia, fiquei ali esperando. Sim, ele passou, literalmente, pois eu estava no lado errado da avenida!
Para não ter que ficar esperando o próximo, resolvi ir andando. O calor era muito, então, assim que cheguei na estrada, fiz sinal para o primeiro carro que passou, e ele parou! Eu disse que queria apenas ficar mais à frente, pois estava indo pra praia, e eles disseram que estavam justamente indo para lá!
Max e Hector, companheiros de praia.
Ou seja, não só consegui carona como também ótima companhia para a praia. A menina era um encanto, mas cansou e começou a incomodar, então eles foram embora umas duas horas depois.
Índia (sim, esse é o nome dela).
Quando fui embora, pelas 16h, a praia estava começando a encher. Eu era o único no sentido da saída, contra uma leva de gente que chegava!
Provando e aprovando o onipresente tereré.
Peguei o ônibus para o centro e desci no Museo Antropológico de Ituzaingó. Como sempre, era o único ali, então a atendente fez um tour comigo, o que fez a visita ser muito mais interessante, pois o acervo é bem simples.
Urnas funerárias.
Muito mais intrigante é a arquitetura, pois parece uma construção do sul dos Estados Unidos. Perguntei o motivo daquilo, esperando alguma referência indígena, e a guia disse que foi apenas inspiração da arquiteta!
Dispensa legenda...
Dali fui para o Museo de Campo, uma casa antiga com itens das fazendas da região. Gostei bastante. Óbvio que era o único ali também, mas a atendente não ajudou muito: era seu primeiro dia de trabalho!
Vida no campo.
O sol estava prestes a ser pôr, então voltei pra orla. A praia estava cheia! Fiquei até escurecer completamente e ainda tinha crianças se banhando!
Assim que eu gosto!
Comi umas empanadas e voltei pra casa.
A cidade é muito agradável.
No outro dia fui para rodoviária pegar o primeiro ônibus de volta a Posadas e dali para a última ruína de minha viagem...
Ainda não eram nove da manhã e a carne já tava assando!
Resumo.
Praticalidades
- Do centro de informações partem ônibus para visitar a Hidroeléctrica de Yacyretá. Como a atendente disse que era parecido com Itapuã, que eu já conheço, não fui. É de graça.
- Pelo que li e ouvi, no verão as praias ficam extremamente lotadas. Além disso, todos os quiosques tocam reggaeton sem parar...
- Passagem de/para Posadas: ARS 285 = R$ 22,00
- Ônibus de linha: ARS 20 = R$ 1,50
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